Brynne é uma moça muito bonita e jovem, apenas 24 anos e é estudante
de arte que está cursando pós graduação na Inglaterra. Já o Ethan, é um ex-militar
inglês que hoje se tornou um bem sucedido empresário do ramo de segurança. Mas o
que essas duas vidas tem em comum? O mais novo livro de sucesso chama-se Nua. Leia
abaixo um trecho desse livro picante e permita-se imaginar a cena. Boa leitura
(e fôlego!)
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Leia o trecho erótico do livro “Nua” |
Trecho do livro Nua
- Quero você de verdade. Debaixo de mim. Quero gozar com
você. - Não afastou os olhos dos meus nem por um instante. Tampouco soltou meu
queixo. Ele segurou firme, para ter certeza de que eu estava prestando atenção.
- Por que, Ethan?
Ele passou o polegar pela linha do meu maxilar.
- Por que alguém quer alguma coisa? É simplesmente a maneira
como reajo a você. - Revirou os olhos e pude ver aquele olhar de tesão. - Vem
para casa comigo. Fica comigo hoje à noite, Brynne. Deixa eu te mostrar.
- Ok. - Meu coração começou a bater tão forte, que tive
certeza de que ele conseguia escutar. E, simples assim, tinha acabado de
concordar com algo que mudaria minha vida.
Para mim, com certeza. No instante em que a palavra saiu dos
meus lábios, vi Ethan fechar os olhos calmamente. Em seguida, os abriu de novo
naquela atividade de sempre, focado em ditar o passo a partir dali; tudo
contrastando bem com a conversa sensual que acabávamos de ter. Em minutos, ele
fechou a conta e me guiou para o carro. O toque seguro dele nas minhas costas,
me levando para um lugar onde ele poderia me ter. Só para ele.
Ethan nos levou para um prédio lindo de vidro, que pairava
acima do horizonte da cidade, formado ao longo dos séculos. Moderno, mas com o
toque elegante das construções pré-guerra britânicas.
- Boa noite, senhor Blackstone - o porteiro uniformizado
cumprimentou o Ethan e acenou educadamente para mim.
- Boa noite, Claude - Ethan respondeu suavemente.
A pressão constante da mão dele nas minhas costas me guiou
para dentro do elevador. Assim que as portas se fecharam, ele me virou e
comprimiu os lábios contra os meus. De novo, assim como no prédio da agência,
senti aquele aperto de tesão entre as coxas. Começava também a ter uma ideia
melhor de quem era o meu acompanhante.
Reservado em público, Ethan era todo cavalheiro, fino, educado. Mas entre quatro
paredes? Cuidado! As mãos dele estavam por toda parte. Não ofereci nenhuma
resistência quando ele me empurrou para um canto. Meu corpo todo ficou quente
e, ao mesmo tempo, meus pés pareciam não tocar mais o chão. Ele esfregou a
barba pelo meu pescoço e meteu a mão por dentro da minha blusa para pegar um
seio. Engasguei com o toque das mãos quentes dele explorando meu corpo. Arqueei
o tronco, meu peito explodindo, empurrando meu seio contra a mão dele. Ele
achou meu mamilo por trás da renda e o apertou.
- Você é tão sexy, Brynne. Estou morrendo de tesão - falou
bem no meu pescoço, a respiração na minha pele.
O elevador parou e as portas abriram para um casal mais
velho, esperando para subir. Eles olharam para nós dois e sinalizaram que iam
no próximo. Tentei afastar o corpo dele do meu. Pela segunda vez no mesmo dia,
me senti uma vagabunda, respirando sem fôlego ao lado do Ethan, aos olhos de
tudo e todos.
- Aqui não, Ethan, por favor.
Ele tirou a mão do meu peito e de dentro da minha blusa, e a
levou até o meu pescoço. Senti o polegar dele desenhando um círculo invisível
embaixo do meu queixo. Depois sorriu para mim.
O Ethan pareceu feliz quando pegou a minha mão com a dele
que estava livre e levou-a até os lábios para dar um beijinho.
Droga, eu adorava quando ele fazia isso.
- Você está certa, peço desculpas. Você me perdoa, senhorita
Brynne? É que você me faz esquecer onde estou. Senti um frio na barriga.
Concordei com ele com a cabeça, porque não conseguia fazer mais nada, e
suspirei:
- Tudo bem. - O elevador, abençoado seja esse coração
mecânico, continuou no ritmo, nos levando para o andar certo. Imaginei o que
ele faria comigo no momento em que entrássemos no apartamento.
O Ethan tinha me
enfeitiçado completamente, e eu tinha quase certeza de que ele sabia disso.
Finalmente, chegamos à cobertura. A parada suave do elevador me deu mais uma
vez aquele frio na barriga, ao mesmo tempo em que o Ethan encostava de novo a
mão em mim. O homem era afeito ao tato - e me tocava sempre que podia.
Destrancou as portas de carvalho trabalhadas e empurrou uma
delas, me convidando para entrar. Era uma sala bonita, mais clara do que eu
imaginava encontrar na casa de um homem. O ambiente principal era moderno, em
tons de cinza e creme, com muita madeira, painéis e outros objetos de
decoração.
- É muito bonito aqui, Ethan. A sua casa é linda.
Ethan tirou o paletó e o jogou sobre um sofá. Pegou na minha
mão e me levou até uma parede envidraçada e um terraço, que dava vista para as
luzes de Londres - uma vista de tirar o fôlego.
Ele me virou, de costas para as janelas e de frente para
ele, e deu alguns passos para trás. Por uns instantes, ficou só me olhando.
- Nada é mais bonito do que você, de pé aí, neste momento,
na minha casa, bem na minha frente. - Balançou a cabeça, parecendo praticamente
desesperado. - Nada se compara.
Imediatamente, não sei por quê, tive uma vontade
incontrolável de chorar. O Ethan era tão intenso; meu pobre cérebro lutava para
dar conta de tudo isso. E foi quando ele começou a andar na minha direção,
devagar, como um predador. Já tinha visto esse jeito antes. Ele podia ir
devagar, rápido, com força, gentilmente - de qualquer maneira! -, sem nunca deixar
de parecer muito natural.
Meu coração acelerou conforme ele se aproximava. A poucos
centímetros de mim, parou e esperou. Precisei levantar a cabeça para encará-lo
nos olhos. Era tão mais alto do que eu, que podia ver o tórax dele se movendo,
respirando rápido também. Era bom ver que essa atração o afetava tanto quanto a
mim.
- Não sou tão bonita assim... São as lentes da câmera -
disse.
Ele desabotoou meu casaco verde e deslizou-o por trás dos
meus ombros, até deixá-lo cair, fazendo um barulhinho suave ao pousar no chão
de carvalho encerado.
- Você está errada, Brynne. Você é linda o tempo todo. -
Puxou a camiseta preta pela bainha e a tirou por cima da minha cabeça. Levantei
os braços para ajudar.
De sutiã preto de renda, fiquei de frente para ele, enquanto
me devorava com os olhos azuis apaixonados. Passou a mão pelos meus ombros e,
com os dedos, traçou a curva dos meus seios. O toque, delicado e reverente, me
fez doer de desejo; não consegui mais me segurar.
- Ethan... - Inclinei-me para mais perto.
- Que foi, baby? O que você quer? - Ele virou minha cabeça
para um lado, deixando meu pescoço à mostra. Foi ali que me beijou. A
combinação da barba com aqueles lábios macios era pura eletricidade. A sensação
de prazer cresceu a um tal ponto que eu estava completamente perdida, entregue
ao desejo. Não tinha mais volta: eu o queria. Demais.
- Quero... Quero tocar em você. - Passei as mãos pela camisa
branca e afrouxei o colarinho. Ele me abraçou e observou, enquanto eu desfazia
o nó da gravata roxa; meus dedos se mexeram para cá e para lá e, em um minuto,
ela estava no chão, na companhia do meu suéter verde. Comecei a desabotoar a
camisa.
Ele assoviou quando meus dedos tocaram a pele exposta.
- Porra, agora sim! Encosta em mim!
Joguei a camisa chique na pilha que crescia no chão. Olhei
pela primeira vez para o peito dele nu e quase caí em prantos. O Ethan era
compacto, cheio de músculos, com um tanquinho arrematado por aquele músculo em
V, o mais delicioso caminho da felicidade que eu já tinha visto na vida.
Inclinei-me para a frente e encostei os lábios bem no meio do peito dele. Ethan
botou as mãos, uma de cada lado, na minha cabeça e segurou-a, como se não fosse
nunca mais deixá-la escapar. A força dominante que ele exercia era bem clara.
Quando se tratava de sexo, quem mandava era ele. Estranhamente, saber disso me
confortava. Eu me sentia segura quando estava com ele.
Ajoelhando-se, deslizou as mãos pelos meus quadris e depois
pelas minhas pernas. Quando chegou aos sapatos, tirou- -os um de cada vez,
suavemente. Subiu as mãos novamente, até alcançar a cintura da calça de linho.
Desfez o lacinho do cordão e puxou-a até o chão. Segurou minhas pernas para me
ajudar a não perder o equilíbrio enquanto me desvencilhava do montinho de
tecido formado no chão. Em seguida, me beijou bem na cintura, logo abaixo do
umbigo. Minha barriga deu cambalhotas, e a pontada entre as minhas pernas ficou
ainda mais forte. Ethan pôs os dedos por baixo do elástico e puxou a calcinha
de renda, até tirá-la de mim. Ele olhou para a minha boceta, nua na frente
dele, fez um ruído selvagem e urgente, e em seguida encarou-me de novo.
- Brynne... Você é tão bonita que não consigo... puta merda,
não posso esperar...
Ele espalhou os dedos abertos pela minha barriga e pelos
meus quadris, me puxou para perto dos lábios e pressionou-os sobre o monte de
Vênus nu. Estremeci enquanto ele me segurava, imaginando o que viria em
seguida.
Ethan se levantou e botou minhas mãos na cintura dele.
Entendi o recado e comecei a desabotoar o cinto, depois as calças. Era
impressionante. A ereção dentro da cueca era impossível de se ignorar. Ele
gemeu quando minha mão esbarrou de leve no pau duro, por cima da seda fina.
Conforme me abaixei para afastar aquelas roupas dali, ele soltou o fecho do meu
sutiã e o jogou longe. Fiquei completamente nua.
- Não vou passar a noite aqui, Ethan. Promete que você vai
me levar para casa depois.
Ele me pegou no colo e me carregou para fora da sala.
- Quero que você fique. Uma vez só não vai ser o suficiente.
Pelo menos, não com você. - Chutou a porta do quarto. A expressão no rosto dele
era selvagem e desesperada.
- Primeiro eu preciso foder você, depois a gente vai mais
devagar. Dá essa noite para mim. Deixa eu fazer amor com você hoje à noite,
minha linda Brynne. - E pertinho do meu rosto, pediu: - Por favor.
- Mas não posso dormir...
Com a boca me beijando, engoliu meus protestos. Me deitou na
cama macia e começou a me tocar. A me beijar, incendiando meu corpo até
espantar do cérebro qualquer pensamento. Estava quebrando minhas regras, mas
não pensava em outra coisa que não a língua do Ethan dando voltas ao redor dos
meus mamilos durinhos, alternando mordidinhas leves com chupadinhas. O
contraste dos pelos do cavanhaque com a maciez dos lábios dele me fazia gemer.
Achei que pudesse gozar só com aquilo. Gritei e arqueei as costas de prazer.
Cruzei as pernas enquanto ele se concentrava nos meus peitos. Incapaz de ficar
imóvel, estava completamente entregue. Era tão bom... Jamais questionaria a
decisão. Todas as minhas reservas estavam desarmadas, graças ao tratamento
delicioso que dava ao meu corpo - tinham voado para longe sem pensar duas
vezes.
Ficar nua não me assusta. Já fiz muito isso no trabalho e
sei que os homens acham o meu corpo atraente. É a intimidade que acho difícil
de processar. Então, quando Ethan dizia coisas como "quero fazer amor com
você, linda Brynne", sabia que não tinha chance de resistir.
- Ethan? - gritei o nome dele sem outra razão a não ser me
certificar de que estava mesmo ali, e não em um sonho erótico, uma fantasia.
- Eu sei, querida. Deixa eu cuidar de você. - Dizendo isso,
se afastou dos meus peitos, botou as mãos nos meus joelhos e abriu minhas
pernas. Fiquei totalmente espalhada na cama, e ele encarou meu sexo pela
segunda vez nessa noite.
- Meu Deus, como você é bonita... Quero sentir o seu gosto.
E então ele botou a boca em mim. Aquela língua macia passou
pelo clitóris e pelos pequenos lábios, acariciando-os. Podia sentir o
cavanhaque espetando a pele sensível, enquanto me contorcia ao toque da língua
dele. Ia gozar em um segundo, não dava para controlar. Não dava para controlar
o Ethan. Ele conseguiu o que queria.
- Vou gozar...
- A primeira de muitas vezes, baby - falou, lá de entre as
minhas pernas. Enfiou dois dos dedos longos dele e começou a me tocar por
dentro. - Você é apertada. Quando for meu pau dentro de você, vai ficar mais
apertadinha ainda, não vai, Brynne? - Continuou me fodendo com os dedos e
lambendo o clitóris. - Não vai? - perguntou de novo, dessa vez mais alto.
Senti o puxão, o aperto dentro da barriga, quando começou.
- Sim! - gritei, em um fôlego só, porque sabia que ele
queria uma resposta.
- Goza pra mim, então. Goza pra mim, Brynne!
Eu gozei, uma sensação diferente de todos os orgasmos que já
tive na vida. Não podia fazer nada, a não ser gozar. Ethan me levou até o
limite e me pegou. Arfei com a onda de êxtase, mas os dedos firmes dentro da
minha boceta me mantiveram no lugar. Era devastador e incrível - e só o que
restava fazer era aceitar o que ele havia me dado.
Quando tirou os dedos de dentro de mim, ouvi o barulho de
uma embalagem sendo aberta. Observei-o desenrolar a camisinha no pau, grosso,
duro, lindo. Aquela era a parte dele que, em segundos, estaria dentro de mim.
Tremi com a expectativa. Levantou os olhos azuis até encontrar os meus e falou
baixinho:
- Agora, Brynne, vou possuir você.
Respirei fundo com a visão daquele homem montando sobre mim.
A ansiedade era tanta, mal conseguia pensar. Ethan tomou conta do meu campo de
visão, a cabeça do pênis já dentro de mim, queimando, duro como um osso. Os
quadris dele me forçaram a abrir mais as pernas, conforme ele metia o pau fundo
e para valer. Beijou-me na boca, a língua esfregando na minha, em movimentos
casados com os lá de baixo. Pude sentir meu gosto na língua dele. Ethan
Blackstone me possuiu, na sua própria cama. Total e irrevogavelmente. Deixei-me
levar pelo ritmo dele. Foi forte no início. Movimentos bruscos, para dentro e
para fora do meu âmago encharcado, indo um pouco mais fundo a cada empurrão.
Senti que ia acabar gozando de novo.
Com as veias do pescoço saltadas, ele se levantou um pouco
para mudar o ângulo pelo qual deslizava para dentro de mim. Espremi minha
boceta ao redor do pau, que latejava dentro de mim. Ele fez vários sons e
soprou baixarias deliciosas ao meu ouvido, sobre como era gostoso me foder.
Isso só me deixou mais louca ainda.
- Ethan! - gritei, enquanto gozava pela segunda vez.
Meu corpo estava completamente entregue àquele pau, que
ficava mais duro a cada movimento. Ethan não parou. Continuou penetrando até
chegar sua vez de gozar. Com o pescoço duro, os olhos inflamados, meteu com
mais força ainda. Estiquei o corpo para acomodá-lo, no comprimento e na
circunferência. Sabia que ele estava perto. Apertei as paredes da vagina com
toda a força que pude e o senti enrijecer. Soltou um som gutural, que parecia
uma mistura do meu nome com um grito de guerra, e desmontou em cima de mim, os
olhos azuis brilhando na meia-luz do quarto. Ethan jamais tirou os olhos dos
meus enquanto gozava dentro de mim.